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Simulação de desabamento com vítimas
23 de setembro de 2017

Neste sábado, 23, estudantes e profisionais de saúde participaram de simulção realística realizada nas Faminas. Além da instituição de ensino assinam a iniciativa: Somiti, Abramede MG, Corpo de Bombeiros e Samu.

O enfermeiro emergencista e intensivista, supervisor do laboratório de treinamento de habilidades e de simulação realística da Faminas, coordenador do projeto de extensão, Daniel Fernandes, explica que o simulado de atendimento às múltiplas vítimas tem como objetivo inserir os alunos da graduação dos cursos da saúde e de ciências sociais aplicadas no cenário de gerenciamento de crises e emergências sistêmicas. “Utilizamos metodologias ativas de ensino e a ferramenta de simulação é a base. A atividade abre oportunidades para a participação da comunidade. Cumprimos nosso papel enquanto instituição de educação, compondo o tripé: ensino, pesquisa e extensão. Saímos dos muros da faculdade e alcançamos a população, sensibilizando, treinando e criando oportunidades para que as pessoas tenham acesso às insformações que são de interesse público.”

 

Cenário da simulação

Segundo explica Fernandes, Belo Horizonte tem por característica períodos de estiagem longos e períodos chuvosos muito intensos, com algumas regiões em alto risco de desmoronamento. Influem o perfil de ocupação, que favorece a ocorrência de catrástrofe com desmoronamento e soterramento. O cenário é o deslizamento de uma encosta em uma comunidade que foi construída em um terreno invadido. O local antes era um lixão e há acúmulo de gás metano. Há uma explosão que causa o deslocamneto da encosta, agravado com a chuva. Há 700 famílias e 60 vítimas, muitas em estado grave.

Os alunos são treinados para técnica de socorro pré-hospitalar, comandada pelo Corpo de Bombeiros e Samu, além da simulação no cenário intra-hospitalar, no laboratório da Faminas. “Os acadêmicos têm oportunidade de experimentar conhecimentos teórico e prático. “O maior valor é termos, cada vez mais, futuros profissionais sensibilizados com as questões de urgência e emergência na integração dos seviços médicos, militar e da defesa civil. É valioso a população ser orientada em relação às medidas que devem ser providenciadas, tanto para chamada do socorro, quanto para não se colocar em risco. Consideramos desde a questão da ocupação, até as primeiras iniciativas a serem tomadas caso ocorra uma sitação como essa. Também vale ressaltar que implementamos ferramentas de gestão de emergências sistêmicas utilizados pela rede de emergência do Estado.”

 

 

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