O Núcleo de Reanimação Cardiopulmonar da Faculdade de Medicina de Uberaba (Uniube) firmou parceria com a Sociedade Mineira de Terapia Intensiva (Somiti) para capacitar a população para o reconhecimento de uma parada cardiorrespiratória (PCR).
Mais de 450 pessoas já foram treinadas e os eventos ocorrem periodicamente, com os funcionários e acadêmicos da universidade, e colaboradores do Hospital Universitário Mário Palmério (MPHU).
O representante da Somiti em Uberaba, o intensivista Hudson Henrique Gomes Pires, explica que o Núcleo é um projeto de extensão, composto por 30 participantes. “São todos alunos de medicina da Uniube. Ele foi idealizado pela diretora do curso, a médica Daiene Elisabete Moreira Pereira, que também atua como coordenadora Docente do Núcleo.
Por meio da parceria com a Somiti, os integrantes do Núcleo recebem treinamento em ressuscitação cardiopulmonar e uso do DEA (Desfibrilador Externo Automático), que foi oferecido por Pires. É ele quem ministra aulas teóricas e práticas para capacitação dos acadêmicos. “A Somiti patrocinou, de forma exclusiva, as camisetas para o projeto e auxilia com o material didático (manequins de simulação e DEA) em todos os eventos de expansão do conhecimento à comunidade realizados pelo Núcleo”, conta o médico.
Conteúdo ministrado
Durante os eventos, os integrantes do Núcleo realizam abordagens teóricas e prática com os participantes e simulam um caso de parada cardiorrespiratória para que a experiência seja a mais verossímil possível.
A temática central do evento é a parada cardiorrespiratória (PCR) e como proceder ao detectá-la corretamente, seguindo as Diretrizes da American Heart Association (AHA). “Os indivíduos capacitados, em sua maioria, não são membros da comunidade médica. Assim, é necessário adequar os termos técnicos e repassar esse conhecimento, tando da parte teórica quanto prática, de uma maneira pedagógica e satisfatória.” O conteúdo está relacionado com o que é preconizado pela AHA quanto ao ‘Suporte Básico de Vida’ (SBV).
Avaliação
Ao final do evento ocorre uma avaliação. A tarefa é da coordenadora docente, e da Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão da Uniube (Propepe). É a Propepe também a responsável pelo suporte ao projeto de extensão que deu origem ao Núcleo, além da certificação dos participantes.