O Ministério da Saúde – através da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) – confirmou, no dia 17 de janeiro, um caso de febre hemorrágica brasileira. O caso relatado tem 90% de similaridade com o arenavírus, da espécie Sabiá. A vítima fatal era um adulto que morava em Sorocaba, São Paulo.
A febre hemorrágica brasileira é considerada de alta letalidade. O tratamento é realizado de acordo com quadro clínico e sintomas do paciente. O período de incubação da doença é de 7 a 21 dias. Os sintomas se iniciam com febre, mal-estar, dores musculares, manchas vermelhas no corpo, tonturas, sensibilidade à luz, constipação e sangramento de mucosas, como boca e nariz. Eles também envolvem dores de garganta, estômago, cabeça e atrás dos olhos. A evolução da doença pode trazer comprometimento neurológico, causando sonolência, confusão mental, alteração de comportamento e convulsão.
Fonte: Ministério da Saúde
Apesar da letalidade, a doença é rara. O último relato de caso de febre hemorrágica brasileira foi há mais de 20 anos. Como a transmissão é restrita, por enquanto não há risco para trânsito de pessoas, bens ou mercadorias.
Embora a origem da contaminação do paciente não esteja confirmada, sabe-se que pessoas contraem a doença possivelmente por meio da inalação de partículas formadas a partir da urina, fezes e saliva de roedores infectados. Segundo o Ministério da Saúde, a transmissão dos arenavírus de pessoa a pessoa pode ocorrer quando há contato muito próximo e prolongado, ou em ambientes hospitalares. Por isso, é importante utilizar equipamentos de proteção para se proteger do contato com sangue, urina, fezes, saliva, vômito, sêmen e outras secreções ou excreções.
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