No dia 3 de setembro, os alunos do Curso para Residentes e Especializandos em Medicina Intensiva da Somiti (Cremi) receberam na sede da Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), o médico e especialista em nefrologia, Lucas Filogônio.
O profissional, que atua na área de terapia intensiva, enfermaria e em ambulatório no Hospital Felício Rocho, ministrou uma palestra sobre as infecções do trato urinário.
Filogônio mencionou não só a questão de casos na terapia intensiva mas, também, orientou sobre as condutas e a definição da bacteriúria assintomática. A infecção do trato urinário complicado e não complicado. Ele destacou a importância de diferenciar e ter conhecimento dessas situações. “É importante que os residentes tenham conhecimento sobre o assunto. É algo muito presente no ambiente de terapia intensiva e é necessário saber quando tratar ou não tratar o problema.”
A principal relevância do tema, segundo o nefrologista, é que além de identificar quando iniciar o tratamento, é preciso avaliar a ausência de tratamento. “O profissional deve checar sempre a necessidade de exames de imagem, para a confirmação ou não de obstruções ou má formações no trato urinário na presença da urosepse.”
Mas o que é a infecção urinária?
A infecção do trato urinário ocorre quando há a invasão e a multiplicação de bactérias nos tecidos do trato urinário. Isso ocorre desde a uretra até os rins. A presença destes microrganismos na urina é conhecida como bacteriúria.
Como é classificada?
De acordo com a sua localização as infecções urinárias são classificadas. Quando aparecem na bexiga e uretra, comprometem o trato urinário baixo. São as chamadas cistite, uretrite, epididimite, orquite e prostatite. Já se ocorrem nos rins, trato urinário alto, recebem o nome de pielonefrite.
Fatores de risco
- Obstrução do trato urinário
- Cateterização urinária
- Gravidez
- Relação sexual
- Prostatismo
- Menopausa
- Idade avançada
- Transplante Renal
- Diabetes
Contribuição: Dara Alamino