Na última terça-feira (17), os alunos da Somiti conferiram uma palestra ministrada pela fonoaudióloga Luiza do Carmo, sobre a importância do acompanhamento fonoaudiológico na terapia intensiva. O tema integra o Curso para Residentes e Especializandos em Terapia Intensiva, que acontece às terças-feiras, na Associação Médica de Minas Gerais.
Carmo é fonoaudióloga do Centro de Terapia Intensiva do hospital metropolitano Doutor Célio de Castro. Els faz parte do departamento de fonoaudiologia da Somiti, além de ministrar o curso de Planos de Gestão de Logística Sustentável (PLS) da entidade.
Ela informou que dentro da terapia intensiva é extremamente importante a interação e a relação do fonoaudiólogo com a equipe médica, para o melhor acompanhamento do paciente e uma alta mais segura. Para ela, os especializandos e residentes devem saber exatamente como o fonoaudiólogo trabalha e qual o melhor momento para a sua intervenção, podendo ajudar a equipe.
“Nosso objetivo é demonstrar qual é a importância da atuação fonoaudiológica no CTI. Identificamos quais os critérios que predizem a avaliação fonoaudiológica; qual o momento adequado para o especialista avaliar quais os pacientes que estão internados com riscos de desenvolver alguma alteração fonoaudiológica.
Durante a aula, a profissional também abordou o tema ‘decanulação’, que é muito recorrente na terapia intensiva e no ambiente hospitalar. Luiza afirmou, ainda, que o especialista deve saber exatamente qual o melhor momento para que a retirada da cânula de traqueostomia, para que seja realizada de maneira segura, evitando comorbidades.
A atuação da fonoaudiologia na UTI:
1- Orientar sobre o início da ingestão oral.
2- Contribuir para o desmame da ventilação/traqueostomia.
3- Reduzir o tempo em cuidados intensivos.
3- Orientações sobre: adequação postural, consistências dos alimentos, líquidos e medicação.
4- Avaliar a necessidade de colocação de via alternativa.
Colaboração: Dara Alamino