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13 de setembro – Dia Mundial da Sepse
12 de setembro de 2019

Dia 13 de setembro é o Dia Mundial da Sepse. A data foi criada para alertar profissionais de saúde e população sobre o problema. O Instituto Latino Americano de Sepse (Ilas), com apoio de diversas entidades como a Associação Brasileira de Medicina Intensiva (AMIB), Sociedade Mineira de Terapia Intensiva (Somiti) e a Associação Médica Brasileira (AMB), disponibiliza, todo ano, material educativo sobre o tema.

Dentre as informações estão alguns dados sobre a doença:

“A sepse hoje é a principal responsável por óbitos dentro de nossos hospitais. Somente em adultos, estima-se cerca de 670 mil casos por ano, dos quais 240 mil falecem. A sepse é também uma causa importante de morte em crianças e neonatos. Ao contrário do que se pensa, sepse não é um problema só para pacientes já internados em hospitais. Grande parte dos casos são pacientes atendidos nos serviços de urgência e emergência.”

Quais as causas da sepse?

Os dados do Ilas mostram que a letalidade de pacientes em unidades de terapia intensiva de adultos brasileiras é de 55%. As razões para essa letalidade elevada são múltiplas e não se limitam aos pacientes adultos, incluindo também a população pediátrica e neonatal.

  • condições básicas de saúde da população inadequadas
  • dificuldade de acesso ao sistema de saúde
  • falta de infraestrutura na rede hospitalar, principalmente nos setores de urgência
  • dificuldade de acesso a leitos de terapia intensiva
  • número inadequado e despreparo de profissionais para atendimento
  • desconhecimento entre profissionais de saúde e leigos
  •  tratamento inadequado
  • o atraso na procura de auxílio é um entrave a ser vencido. Uma pesquisa do Ilas mostrou que somente 14% dos entrevistados já tinham ouvido falar sobre sepse.

Quais os sinais de alerta:

  • alteração da consciência
  • dispneia
  • hipotensão
  • oligúria

Atuação profissional

Reconhecimento precoce é a chave para o tratamento adequado. Todas as instituições devem treinar suas equipes, com foco na enfermagem, para reconhecer os primeiros sinais de gravidade, principalmente nos serviços de urgência. O tratamento adequado nas primeiras horas tem clara implicação no prognóstico. Medidas simples, como coleta de lactato, culturas, antimicrobianos e ressuscitação hemodinâmica podem salvar vidas.

Como agir diante da sepse?

• Conhecendo melhor a doença e suas consequências por meio de estudos clínicos e epidemiológicos.

• Fazendo campanhas de prevenção tanto para sepse comunitária como sepse adquirida no ambiente hospitalar.

• Implementando programas de melhoria de qualidade assistencial, visando otimizar a detecção precoce e o tratamento adequado em pacientes adultos, pediátricos e neonatais, com seguimento ps-alta adequada.

• Divulgando entre profissionais de saúde e leigos seu impacto social.

• Promovendo ações políticas visando aumentar a atenção das instâncias governamentais para a gravidade do problema.

 

Fonte: Ilas

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