Dia 19 de fevereiro, teve início a edição 2019 do Curso para Residentes e Especializandos em Medicina Intensiva (Cremi). A aula foi ministrada pelo intensivista Antônio Tolentino Sá. O tema escolhido para o início das atividades foi ’Manejo de Sepse na UTI’.
A doença é a principal causa de mortalidade em UTIs gerais e responde pela maior parcela de custos de tratamento hospitalar. Segundo o Instituto Latino Americano da Sepse (Ilas), que lançou no ano passado um roteiro para implementação de protocolo assistencial sobre o tema, a enfermidade envolve praticamente todas as especialidades e é um desafio.
“Mesmo os profissionais não diretamente envolvidos em seu atendimento devem ser capazes de reconhecer os sintomas e sinais de gravidade e providenciar a referência imediata. Assim o tratamento poderá ser iniciado. Isso torna o desafio amplo e não apenas restrito a áreas como terapia intensiva e serviços de emergência. Ele abrange a instituição de forma plena.”
De acordo com os especialistas, a sepse apresenta elevada morbidade e seu reconhecimento precoce e tratamento adequado são fatores primordiais para a mudança deste cenário.
Assista o vídeo sobre o que é a sepse
Cremi contribui para titulação
Em 2018, o Cremi recebeu um número expressivo de acadêmicos, jovens médicos e residentes.
As aulas semanais são gratuitas. Elas ocorrem na sede da Associação Médica de Minas Gerais (AMMG). O curso traz as mais diversas abordagens da terapia intensiva, além de preparar os acadêmicos para a prova de Título de Especialista da Associação Brasileira de Medicina Intensiva (AMIB).
Para participar do Cremi é necessária inscrição.