Dia 26 de junho, o neurologista e intensivista Mauro Moraes de Araújo Gonçalves finalizou as auas do Curso para Residentes e Especializandos em Terapia Intensiva da Somiti, correspondentes ao primeiro semestre de 2018. O curso retonana em agosto.
Araújo abordou o tema ‘Tontura, vertigem, síncope e coma’. Ele falou sobre a atuação do neurologista nos serviços de saúde e da importância do diagnóstico assertivo, já que há muitos casos complicados. “A diferença entre tontura e vertigem é de grande relevância para que os pacientes sejam encaminhados e tratados corretamente. Podem ser sintomas de uma simples enxaqueca, como também, um sinal de tumores, lesões vasculares, dentre outras doenças que podem levar á morte”, acrescentou.
Durante a aula, os alunos puderam agregar conhecimento sobre o temas:
– Metabolismo neuronal.
– Anatomia do coma.
– Etiologia do coma.
– Sindromes clínicas.
– Degeneração supratentorias.
– Lesões infratentoriais.
Segundo o especialista, a avaliação clínica de um paciente com tonturas e vertigens deve ser minuciosa em busca do foco, origem e duração dos sintomas, assim como dos fatores que provocam ou aliviam as crises. “Os médicos responsáveis pelo diagnóstico devem ter treinamento e capacitação adequados. A experiência para interpretar corretamente os resultados e definir o tratamento mais indicado, também contribui”.
A síncope ou desmaio e o coma também foram discutidos durante a aula pelos residentes e integrantes da Ligami. Araújo esclareceu que “a síncope e a perda da consciência e da capacidade de permanecer de olhos abertos e podem ser sintomas de hipoglicemia, febres altas, exaustão, e outras doenças. Já o coma, é sinal de que o doente apresenta uma doença grave, que está comprometendo o sistema nervoso”. Para o neurologista são processos graves e complicados.
De acordo com o intensivista, a iniciativa da Somiti leva conhecimentos sobre a medicina para o público que atua nos serviços de saúde, com uma visão médico, intensivista. No caso desta aula, sobre as disfunções específicas do sistema nervoso central. “Reconhecer rapidamente situações de emergência é de grande importância para um tratamento precoce e fundamental para o cuidado neurológico de urgência”, concluiu.