Dia 08 de outubro, os alunos do curso para Residentes e Especializandos em Medicina Intensiva (Cremi) receberam o especialista Cristiano Coli. Ee abordou um tema recorrente na terapia intensiva:candidíase invasiva.
O médico falou sobre a doença que, segundo ele, pode ser definida como uma infecção grave. “Sua incidência aumenta na maioria das regiões do mundo, especialmente em pacientes críticos.”
Coli ressaltou a importância de um residente da terapia intensiva buscar conhecimentos sobre este tema e falou, ainda, sobre os fatores de risco. “A candidíase invasiva é uma infecção de extrema importância e deve ser tratada como tal, tanto pelo impacto de mortalidade, quanto pelo custo hospitalar, considerando a frequência com que essa doença aparece” afirma o médico.
Veja os casos que possuem a maior prevalência de infecções fúngicas invasivas:
• Complexidade de pacientes
• Antibioticoterapia prolongada
• Múltiplos procedimentos invasivos
• Drogas imunossupressoras
“Múltiplos fatores risco e gravidade doença fazem com que pacientes admitidos na UTI sejam vulneráveis a este tipo de infecção.”
Confira alguns destaques sobre candidíase invasiva:
• Ao contrário de outras infecções fúngicas, ela geralmente ocorre por causa de organismos endógenos.
• Infecção invasiva, normalmente, ocorre em pacientes imunocomprometidos e/ou hospitalizados, particularmente aqueles que passaram por cirurgia ou foram tratados com antibióticos de amplo espectro.
• Culturas positivas das espécies colhidas de locais normalmente estéreis (p. ex., sangue, LCR, amostras de biópsia de tecido) são necessárias para distinguir infecção invasiva de colonização normal;
• O betaglicano sérico costuma ser positivo nos pacientes com candidíase invasiva.
• Usar equinocandina se os pacientes estão graves ou criticamente enfermos ou se há suspeita de infecção por C. glabrata, C. auris ou C. krusei .
• Usar fluconazol se os pacientes estão clinicamente estáveis ou se há suspeita de infecção por C. albicans ou C. parapsilosis.
Colaboração: Dara Alamino.