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Assistência às vitimas de Brumadinho é adequada
30 de janeiro de 2019

A Sociedade Mineira de Terapia Intensiva (Somiti) ressalta que as equipes de emergência, socorristas e medicina intensiva em toda a sua complexidade, o que inclui os psicólogos, estão realizando um trabalho de excelência.

O presidente da Somiti destaca que os envolvidos são altamente treinados para atuar nas situações de catástrofes. “Neste momento, toda ajuda é bem-vinda, mas não podemos deixar de ressaltar a competência e o envolvimento de nossos profissionais. Assim que foram informadas da tragédia as equipes dos hospitais ficaram de prontidão e ativaram o Plano de Atendimento a Múltiplas Vítimas, de acordo com o esperado para garantia da melhor assistência.”

Segundo Urbano não há o que contestar em relação à dedicação e eficiência dos profissionais. “Quem disser o contrário desconhece o nosso Estado e a competência das instituições de saúde que aqui atuam e que desde o primeiro momento se manifestaram disponíveis para receber e dar a assistência necessária aos envolvidos. O plano de contingência exige uma atuação eficiente em todos os níveis e estamos preparados para executá-lo. Infelizmente, além dos simulados frequentes que realizamos em Minas tivemos experiências marcantes como a queda do viaduto Guararapes, barragem de Mariana, incêndio da creche em Janaúba, sem falar nas tragédias cotidianas.”

Tárcia Dutra, que é coordenadora do Departamento de Psicologia da Somiti e atua no Hospital de Pronto Socorro João XXIII, relata que no Conselho Regional de Psicologia de Minas Gerais há a ‘Comissão de Psicologia para Emergências e Desastres’, da qual participa. Segundo ela, os integrantes discutem há vários anos sobre catástrofes. “Há uma constante preocupação com a atualização e a capacitação profissional. Participamos de simulações realísticas de desastres, debriefing, quando toda equipe avalia as ações e reações dos envolvidos, visando o aprimoramento.”

No caso de Brumadinho, Dutra conta que vários integrantes da Comissão estão na região, contribuindo com os atendimentos aos familiares de forma integrada com a equipe de saúde mental local e com os profissionais do SUAS, que é o Sistema Único de Assistência Social. “Neste momento de tamanho sofrimento ver a integração de todos junto à comunidade é muito importante”, conclui.

 

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