Artigo destaca choque séptico como emergência clínica
O Jama publicou interessante artigo, destacando a importância do choque séptico como uma emergência clínica que acomete mais de dois milhões de pacientes nos EUA a cada ano.
“Septic ShockAdvances in Diagnosis and Treatment Christopher W. Seymour, MD, MSc1,2; Matthew R. Rosengart, MD, MPH2,3
O choque séptico é definido como hipotensão (PA sistólica ≤90 mm Hg ou pressão arterial média ≤65 mm Hg associada a sinais de hipoperfusão tais como oligúria, hiperlactatemia, má perfusão periférica ou estado mental alterado). A ultrassonografia auxilia o reconhecimento precoce, já a monitorização hemodinâmica invasiva deve ser recomendada apenas para pacientes selecionados. Os autores ainda destacam que tres ensaios clínicos randomizados demonstraram que os cuidados baseados em metas oferecem pouca vantagem na condução dos casos se comparados aos cuidados não associados a u protocolo. Reafirmam ainda que o hidroxietilamido não é recomendado, e que o debate sobre o papel das várias soluções cristalóides e albumina continuam.
Os autores destacam a importância do diagnóstico precoce baseado em história clínica e exame físico bem feitos, procurando por sinais e sintomas de infecção e disfunção orgânica, reforçam o papel da ultrassonografia como auxiliar na identificação de manifestações mais complexas do choque e a importância da reanimação volêmica precoce e das aminas para o pronto restabelecimento da circulação adequada. Os médicos devem estar cientes das limitações do tratamento baseado em metas.”